08 março 2012

8 de março - Dia Nacional das Mulheres!

Uma homenagem? Um brinde? Mas um feriado? E por ai vai ... Sim pra mim todos os dia é o dia da mulher, é dia de batalha, é dia de vencer preconceito! Sim, ainda tem muito canto onde mulher não tem vez, porque o serviço é de homem, beeeeeeeeleza! Já vi muita mulher fazendo o tal serviço de homem, melhor que muito homem! Mulher tem cuidado e cautela, por isso não cometem o erro que as vezes é fatal do homem!
E não precisa dizer muito, porque somos seres sem explicação...
E deixo pra vocês abaixo o discurso de Pedro Bial, na eliminação de Renata que fala tudo sobre nós... 
"Leila Diniz – uma mulher que jamais queimaria um sutiã em bom estado, e que sem fazer discurso feminista, só por seu comportamento livre, sem amarras, representou uma revolução no caminho da emancipação da mulher brasileira. Foi Leila Diniz quem disse numa célebre entrevista ao Pasquim que 'cafuné... Eu quero até de macaco...'.
Dizendo isso, Leila Diniz quebrava um silêncio ancestral acerca do afeto da mulher, não falo nem do desejo. Leila estava muito além de onde estamos hoje. Hoje, falamos sem nenhum pudor sobre sexo, e nos calamos, mudos de vergonha, ao falar de amor. Não é preciso saber sexo, o sexo nos sabe. O amor, quem sabe.
O amor anda desmoralizado, e sua expressão mais visível e desesperada, a fome do amor, não é necessariamente fotogênica, atrapalha os negócios e o bom andamento das convenções sociais.
Amor, essa invenção romântica que pegou carona na popularidade do imperativo biológico.
Depois de amanhã, é o Dia Internacional da Mulher, um marco de tudo o que aconteceu nos últimos cem anos, transformando a condição feminina, remoldando corpo, cara e gesto da mulher, de maneira irreconhecível.
Primeiro, o feminismo quis a mulher igual ao homem. Posto que não são iguais homens e mulheres, busca o feminismo agora a aceitação da diferença da mulher e também a aceitação de sua igual capacidade frente ao homem. Toda a transformação da função social da mulher, por exigência do próprio bom funcionamento e aperfeiçoamento do sistema produtivo, a ruptura com milênios de misoginia (ódio às mulheres), patriarcado (todo poder aos homens), tudo isso ainda é recente demais.
Nem sequer os sintomas foram debelados, vencidos. A mulher ainda é a mulher do mundo. E nós sabemos, não é, bonecas? O machismo ainda viceja, floresce... Entre as mulheres..."

0 comentários:

Postar um comentário